A dor é infinita…
Tal como as noites de Inverno!
Pedro Miranda |
Pelo monstro infame do sofrimento.
O mundo onde tudo era perfeito
Onde o sorriso e a alegria eram um lema
De repente… tornou-se um espaço vazio,
Uma paisagem descolorida e escura.
Lágrimas escaldam-me o rosto
Quando, teimosas, nele se passeiam e deslizam.
Mas de que vale?! Impossível tornar o tempo
Impossível tornar a ser igual.
O sorriso evadiu-se, a alegria desapareceu
A dor é profunda e avassaladora.
Porém, o tempo não parou…
Voltou a Primavera, os pássaros,
As fl ores, os sons e os cheiros.
A natureza cobriu-se novamente de cor
Mas… falta algo, falta o principal
Sofia Mesquita Vidal
1.º Prémio – Ensino Básico Concurso Literário ESPBS 2010
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