segunda-feira, 28 de abril de 2008

Autor do mês - Cesário Verde

Cesário VerdeCesário Verde nasce em 1855, em Lisboa. Aos 18 anos publica os primeiros versos no «Diário de Notícias», pela mão de Eduardo Coelho (fundador do jornal), que fora caixeiro na loja de seu pai. Entre 1874 e 1875 publica vários poemas noutros jornais e revistas. É atacado pelo «Diário Ilustrado», ao qual responde com uma sátira (que não antologia para «O Livro»); Ramalho Ortigão critica-o sem entendimento e com arrogância. Durante o ano de 1876 publica com menos frequência e nos anos que se segue! m continua a ser alvo de mais críticas e maior incompreensão. Em 1880 publica «O Sentimento dum Ocidental» em «Portugal a Camões» (número especial do «Jornal de Viagens», no âmbito das comemorações do tricentenário da morte de Camões), Porto. O poema «Nós» é publicado n’ «A Ilustração», em Paris, em 1884. O seu estado de saúde começa a agravar-se, vindo a morrer de tuberculose a 19 de Julho de 1886. Em 1887 Silva Pinto publica «O Livro de Cesário Verde», com uma tiragem de 200 exemplares.



O Livro de Cesário Verdede Cesário Verde


Fonte: Webboom.pt

terça-feira, 22 de abril de 2008

23 de Abril - Dia Mundial do Livro


Comemora-se a 23 de Abril o 13º Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, proclamado pela Conferência Geral da UNESCO, em 1995, com o objectivo de promover uma maior consciencialização sobre a importância dos livros na nossa sociedade.
Este ano, proclamado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional das Línguas, proporciona uma excelente oportunidade para reflectir sobre os aspectos linguísticos dos livros e sobre a particular importância da ligação entre os livros e as línguas, constituindo-se o primeiro como uma forma de expressão privilegiada.



Fonte: Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Os livros da minha vida - estrangeiros

O "Jornal de Letras, Artes e Ideias" realizou um inquérito a 45 autores para saber qual ou quais foram os livros da vida deles e deste inquérito resultou esta lista de livros estrangeiros mais nomeados:

1- Moby Dick - Herman Melville
2- Memórias de Adriano - M. Yourcenar
3- Quarteto de Alexandria - Lawrence Durrel
4- Ulisses - James Joyce
5- Trabalhar Cansa - Cesare Pavese
6- Dom Quixote - Cervantes
7- Elegias de Duíno - Rainer Maria Rilke
8- Ficções - Borges
9- A Montanha Mágica - Thomas Mann
10- As Ondas - Virgínia Woolf
11- Cem anos de Solidão - Gabriel García Marquez
12- Crime e Castigo - Dostoievski
13- Bíblia
14- Em Busca do Tempo Perdido - Marcel Proust
15- O Estrangeiro - Albert Camus
16- O Som e a Fúria - William Faulkner
17- Odisseia - Homero
18- Se numa Noite de Inverno o Viajante - Ítalo Calvino
19- Antígona - Sófocles
20- As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino
21- Austerlitz - W. G. Sabald
22- Grande Sertão: Veredas - João Guimarães Rosa
23- Hamlet - William Shakespeare
24- O Homem sem Qualidades - Robert Musil
25- O Monte dos Vendavais - Emily Bronte
26- O Processo - Franz Kafka
27- Os Irmãos Karamazov - Dostoievski
28- Poemas - Konstantinos Kavafis

Comentário: Aqui está um ponto de partida para o contrato de leitura.

Fonte - JL, 9-22 de Abril

Música instrumental 2

Os livros da minha vida - portugueses

O "Jornal de Letras, Artes e Ideias" realizou um inquérito a 45 autores para saber qual ou quais foram os livros da vida deles e deste inquérito resultou esta lista de livros portugueses mais nomeados:

1- Livro do Desassossego - Bernardo Soares
2- Poesia - Álvaro de Campos
3- Os Maias - Eça de Queirós
4 - Poesia, Toda - Herberto Helder
5- Húmus - Raul Brandão
6- Os Passos em Volta - Herberto Helder
7- O Livro de Cesário Verde - Cesário Verde
8- Viagens na Minha Terra - Almeida Garrett
9 - Toda a Terra - Ruy Belo
10- Lírica - Luís Vaz de Camões
11- O Ano da Morte de Ricardo Reis - José Saramago
12- Finisterra - Carlos de Oliveira
13- Mau Tempo no Canal - Vitorino Nemésio
14- Memorial do Convento - José Saramago
15- Ensaio Sobre a Cegueira - José Saramago
16- Livro de Crónicas - António Lobo Antunes
17- O Delfim - José Cardosos Pires
18- Os Lusíadas - Luís Vaz de Camões
19- Ou o Poema Contínuo - Herberto Helder
20 - Obra Poética - Sophia de Melo Breyner
21- Poesia Completa - Alberto Caeiro
22- Rimas (1598) - Luís Vaz de Camões
23- Sinais de Fogo - Jorge de Sena
24- Todos os Poemas - Ruy Belo
25- A Arte de Ser Português - Teixeira de Pascoaes
26- A Cidade e as Serras - Eça de Queirós
27- A Ilustre Casa de Ramires - Eça de Queirós
28- A Sibila - Agustina Bessa-Luís
29- Alegria Breve - Vergílio Ferreira
30- Alexandra Alpha - José Cardoso Pires
31- Cenas Vivas - Fiama Hasse Pais Brandão
32- Contos Exemplares - Sophia de Melo Breyner
33- Conversações com Dimitri e outras Fantasias - Agustina Bessa Luís
34- Eurico, o Presbítero - Alexandre Herculano
35- Labirinto da Saudade - Eduardo Lourenço
36- O Manual dos Inquisidores - António Lobo Antunes
37- O Medo - Al Berto
38- Peregrinação - Fernão Mendes Pinto
39- Poesia - Fernando Pessoa

Comentário: Aqui está um ponto de partida para o contrato de leitura.

Fonte - JL, 9-22 de Abril

Música Pan Pipe

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Semana da Leitura 2008 - PNL

Read this doc on Scribd: Semana leitura 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

O Papel da Biblioteca Escolar

O Programa Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) nasceu da parceria Ministério da Educação e Ministério da Cultura em 1996, tendo como objectivo instalar bibliotecas escolares nas escolas de todas os níveis de ensino.
A biblioteca escolar nasceu como um centro de recursos e espaço inovador de aprendizagem no interior da escola e capaz de acompanhar a “Sociedade da Informação”.
Lançadas as raízes, vejamos qual é, afinal, o papel da biblioteca escolar?
a) A biblioteca escolar é um espaço educativo, um centro de recursos educativos ao serviço da comunidade educativa.
b) A biblioteca escolar está integrada no projecto educativo e no projecto curricular de escola e deve proporcionar métodos activos no processo ensino/aprendizagem e contribuir para a autonomia do aluno no processo de aprendizagem.
c) A biblioteca escolar deve contribuir para o cumprimento de todos os objectivos educativos: ensino transversal; igualdade de oportunidades; acesso à cultura em igualdade de condições; promoção da leitura, etc.
d) A biblioteca escolar deve estar integrada na estrutura da escola, dispor de espaço próprio, de pessoal com formação adequada e de ter todos os recursos necessários para o cumprimento das suas funções.
e) A biblioteca escolar tem uma série de funções educativas que contribuem para a formação integral do utilizador: promoção da leitura em diferentes suportes e linguagens; formação em instrumentos de pesquisa, recuperação e transmissão de informação; promoção da criatividade; educação para o ócio e lazer; informação e orientação.

Assim, compreendemos que a biblioteca escolar, integradora de meios tecnológicos, plural nos seus fundos e nas suas fontes, socializadora e socializante, é um lugar para ensinar a ler de forma compreensiva. Logo é um lugar onde se pode transformar a informação em conhecimento.
f) A biblioteca escolar tem de ensinar a ler de forma compreensiva em todos os suportes e em todas as linguagens: texto narrativo e poético; expositivo e informativo de uma enciclopédia ou de uma página web; a imagem de um vídeo, dvd ou de um diapositivo; a informação de um atlas ou de um mapa mural. Cada um destes textos tem uma estrutura diferente e própria, no entanto todos eles são necessários para informar e formar o utilizador de qualquer tempo.
g) A biblioteca escolar amplia opções, pontos de vista, ideias e metodologias. Contribui, assim, para a mistura adequada do despertar do sentido crítico, tão necessário para combater a manipulação da informação do mundo actual.
h) A biblioteca escolar permite o contacto com a cultura contextualizada. Oferece livros e fontes da vida real: novelas, ensaios, poemas, enciclopédias, teatro, dicionários atlas, vídeos, cds, dvds, revistas, jornais, Internet, etc.
i) A biblioteca escolar cria menos dependência. Está ao serviço dos docentes e permite-lhes maior poder de decisão e diversificação de critérios. No fundo concede-lhes a liberdade que o professor deve dar aos seus alunos.
j) A biblioteca escolar é essencial para a criação de uma leitura compreensiva e profunda: i) a animação da leitura: procura tornar a leitura mais agradável, desperta o gosto pela leitura, estabelece uma relação de afectividade com os livros; ii) usa a informação para formar utilizadores: incita os alunos a tornarem-se utilizadores e críticos da biblioteca, tornando-os conhecedores e utilizadores dos diferentes tipos de informação, levando-os a localizar a informação na biblioteca e nos documentos e a converter a informação em conhecimento.
iii) o uso da informação: cria uma biblioteca virtual levando os utilizadores a colocarem as suas produções em formato electrónico, por exemplo na moodle, no espaço reservado à biblioteca, ou no blogue da biblioteca, por exemplo em: http://www.casabiblo.blogspot.com/.
Terminamos com esta esperança: a escola de hoje e de amanhã precisa de uma biblioteca como fonte de leitura e de informação, como lugar de formação de indivíduos capazes de enfrentar a avalanche quotidiana de estímulos informativos e deformativos que recebem. Quer acreditemos ou não, a leitura compreensiva continua a ser o único caminho para conhecer melhor o mundo.

Nota:Este texto foi construído tendo por base um artigo de Francis Soto Alfaro publicado na revista TK, nº18, Dezembro 2006

O Coordenador da Biblioteca

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Autor do mês


Fonte: Esc. Sec. de Monserrate

Vergílio Ferreira- 1916-1996

Romancista e ensaísta português, natural de Melo (Gouveia), nasceu em 1916 e morreu em 1996. Estudou no Seminário do Fundão, licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra e exerceu funções docentes no Ensino Secundário. Notabilizou-se no domínio da prosa ficcional, sendo um dos maiores romancistas portugueses deste século.
Literariamente, começou por ser neo-realista (anos 40), com "Vagão Jota"(1946), "Mudança" (1949), etc. Mas, a partir da publicação de "Manhã Submersa" (1954) e, sobretudo, de "Aparição" (1959), Vergílio Ferreira adere a preocupações de natureza metafísica e existencialista. A sua prosa, que entronca na tradição queirosiana, é uma das mais inovadoras dos ficcionistas deste século.
O ensaio é outra das grandes vertentes da sua obra que, aliás, acaba por influenciar a sua criação romanesca. Temas como a morte, o mistério, o amor, o sentido do universo, o vazio de valores, a arte, são recorrentes na sua produção literária. Além disto, Vergílio Ferreira deixou-nos vários volumes do diário intitulado "Conta-Corrente". Das suas últimas obras destacam-se: "Espaço do Invisível", "Do Mundo Original" (ensaios), "Para Sempre" (1983), "Até ao Fim" (1997) e "Na tua Face" (1993). Recebeu o Prémio Camões em 1992.

Nota: Algumas obras do autor: Aparição, Contos e Estrela.



Fonte: Webboom.pt