sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ecos (2) da XIII Feira do Livro

No passado dia 15 de Dezembro pelas 10H00 da manhã, a nossa escola recebeu a visita da escritora Madalena Santos que, em noventa minutos, apresentou os seus livros e partilhou a sua experiência de escritora com os alunos do 7º ano das turmas C,D e E.
A sua obra encontrava-se na XIII Feira do Livro que decorreu na biblioteca da nossa escola. A visita, que tanto nos honrou, foi organizada pela biblioteca e inseriu-se na feira do livro.
Durante a sessão muitos foram os alunos e professores que dirigiram perguntas à escritora Madalena Santos. Aqui fica um apanhado do sucedido.

Por que é que a figura feminina é a figura dominante na sua obra?
No primeiro livro senti necessidade disso, no segundo experimentei nova escrita e acabei por formar um padrão. Assim, no primeiro e no terceiro a figura feminina domina, enquanto no segundo e no quarto (a publicar) a figura masculina é dominante.


O que é para si escrever?

Prazer, liberta-me do dia-a-dia.


Escrever por prazer ou dever?
Por prazer.

Escrever não implica esforço, trabalho, dedicação?
Costuma-se dizer 90% é trabalho e 10 % é talento.

Depois da publicação do quarto livro, vai continuar a escrever?
Sim, é um vício, não me vejo a parar.


Vai começar a escrever a tempo inteiro?
Não, é um passatempo.

A sua escrita, baseia-se em algum filme?
Não, na minha inspiração e imaginação.

Quantos livros pensa escrever?
Muitos.

Tem hábitos de leitura?
Sim, adoro ler, pois através da escrita conheço novos mundos.

Quanto era pequena, queria ser escritora?
Não, queria ser médica ou doutora.


Que sentiu quando descobriu que ia publicar um livro?
Surpresa… felicidade… é indescritível.


Como foi a espera dos três meses?
Decidi enterrar o assunto para não cair na ansiedade de estar sempre a olhar para o telemóvel.

Quando está a escrever, não acha que é uma seca?
Não, pois escrevo por prazer. Sempre que escrevo, alguém tem que me avisar que é hora de comer, de dormir, etc.

Como se sentiria se alguém lhe tirasse a escrita?
Sentiria um vazio enorme.


A que idades se destinam os seus livros?
Muitas idades…


Dedicou os seus livros a alguém em particular?
Sim, a todos aqueles que me apoiaram.

O gosto de escrever começou na sua adolescência?
Sim.


Há alguma sequência lógica na trama dos livros?
Não, são independentes.

Está a pensar colocar os seus livros em filme?
(Risos) Isso não depende de mim (risos).


Gostava que os seus livros fossem publicados no estrangeiro?
Sim, era muito bom.


A síntese da conversa foi feita pelo aluno Rui Machado, Nº 22 do 7ºC

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Autor do Mês - Mário Zambujal


Mário Zambujal

Jornalista e escritor português, nascido em 1936, trabalhou na televisão e em jornais como A Bola, Diário de Lisboa e Diário de Notícias, em especial na área do desporto. Publicou três livros de ficção: "Crónica dos Bons Malandros", em 1980, que teve grande sucesso e deu origem a uma longa-metragem de Fernando Lopes; "Histórias do Fim da Rua", em 1983; e "À Noite Logo se Vê", em 1986.

Obras

1980 - Crónica dos Bons Malandros (adaptada para o cinema)
1983 - Histórias do Fim da Rua
1986 - À Noite Logo se Vê
2003 - Fora de Mão
2006 - Primeiro as Senhoras
2008 - Já Não Se Escrevem Cartas de Amor
2009 - Uma noite não são dias

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ecos da XIII Feira do Livro




Números/dados da XIII Feira do Livro:

- Peça de Teatro - 10º P - Animador Sociocultural -Área de Expressões

Visitaram a feira e assistiram a dramatizações alunos de:

- Centro Social de Joane;

- Centro Social de Pousada;

- ATC - Associação Teatro Construção;

- Alunos do 7ªA e B.

Responsáveis pela Hora do Conto: Mariana Ribeiro, 12ºH e Ana Pinheiro, 12ºH.

Declamação de Poesia: Alunos do 8ºano.

Encontro com a escritora Madalena Santos: alunos do 7º C,D e E.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Livro do mês - O Mar em Casablanca


Título: O Mar em Casablanca

Autor: Francisco José Viegas

Páginas: 240

Editor: Porto Editora

Sinopse

O novo romance de Francisco José Viegas, vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela da APE, 2005, com a obra Longe de Manaus.

O que une um cadáver encontrado nos bosques que rodeiam o belo Palace do Vidago e um homicídio no cenário deslumbrante do Douro? O que une ambos os crimes às recordações tumultuosas dos acontecimentos de Maio de 1977 em Angola? Jaime Ramos, o detective dos anteriores romances de Francisco José Viegas, regressa para uma nova investigação onde reencontra a sua própria biografia, as recordações do seu passado na guerra colonial - e uma personagem que o persegue como uma sombra, um português repartido por todos os continentes e cuja identidade se mistura com o da memória portuguesa do último século.

História de uma melancolia e de uma perdição, O Mar em Casablanca retoma o modelo das histórias policiais para nos inquietar com uma das personagens mais emblemáticas do romance português de hoje.

Fonte: Wook