quarta-feira, 18 de junho de 2008

Boletim da BE/CRE

Top+ do 3º Período

Leitores do 3º Período

1- Marta Carvalho - 10ºB
2- Sara Mendes - 10ºE
3- Sara Ribeiro - 12ºB


Autores mais lidos

1- Nicholas Sparks
2- José Saramago
3- Paulo Coelho
4- R. L. Stine


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Total de empréstimos domiciliáros neste período: 580

terça-feira, 17 de junho de 2008

Ler é fácil


LER – verbo com dois complementos e muitos significados,
no segundo aniversário do Plano Nacional de Leitura.
O acto de ler tem, por detrás de si o desejo e a vontade. Por vezes, ler
é mesmo uma fixação. Assim, nunca se impõe nem a crianças nem a adultos.
Pelo que, apenas na poesia se pode afirmar: “Ai que prazer / Não cumprir um
dever, / Ter um livro para ler / E não fazer! / Ler é maçada […]”, como refere
Fernando Pessoa.
Todavia, estamos alertados desde o século XIX, para o facto de que “É coisa
fácil ler; mas é difícil reflectir. Não podemos apropriar-nos das ideias dos
outros senão pela reflexão, que faz parte de nós mesmos.” (E. M. Campagne,
Dicionário Universal de Educação e Ensino)
É que ler não é apenas a pura operação mecânica de juntar letras, formando
palavras, que transportam sentidos. É, antes, aceder ao conhecimento das
duas realidades que nos são naturais: o mundo e o homem. Por isso a leitura
é importante e a sua ausência limita a cidadania.
Há quem diga que na Grécia não havia analfabetos entre os cidadãos
gregos, cerca de um terço dos habitantes, sendo os dois restantes
constituídos por escravos e estrangeiros. É que a leitura era uma actividade
ritual, inerente à cidadania e à vida democrática, fosse no teatro, fosse no
culto, fosse na administração popular da justiça. A leitura pública fazia parte
da maioridade cívica. Era pelo rito, incluindo a leitura, que o jovem assimilava
o pensar e o sentir, o fazer e o ver, o atacar, o defender e o decidir.
Ontem como hoje, lê-se sempre o homem, todos os homens, interior ou
exteriormente; lê-se sempre o mundo, social e político, mas também físico,
metafísico ou cósmico. Estes são os complementos sobre os quais recai a
acção do verbo ler. Deles decorre a dupla dificuldade da leitura: a actividade
exigente solicitada ao leitor e a dureza dos objectos a ler.
A dificuldade é de tal ordem que grandes figuras a confessam e exprimem de
forma enfática, como Goethe: “A gente não sabe o tempo e o esforço que são
necessários para aprender a ler. Eu tento-o há oitenta anos, e não posso
afirmar que o tenha conseguido” (Conversações com Eckermann, in Noesis,
n.º 68, Janeiro/Março 2007: 24).


Editorial, Correio da Educação Nº328 - J. Esteves Rei

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Livro do mês




Título: A Fórmula de Deus
Autor: José Rodrigues dos Santos
Editor: Gradiva Publicações
ISBN: 9789896161392
Ano de Edição/ Reimpressão: 2006
N.º de Páginas: 576
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 16 x 23 x 4 cm



Nas escadarias do Museu Egípcio em pleno Cairo, Tomás Noronha é abordado por uma desconhecida. Chama-se Ariana Pakravan, é iraniana e traz consigo a cópia de um documento inédito, um velho manuscrito com um estranho título e um poema enigmático. O inesperado encontro lança Tomás numa empolgante aventura, colocando-o na rota da crise nuclear com o Irão e da mais importante descoberta jamais efectuada por Albert Einstein, um achado que o conduz ao maior de todos os mistérios: a prova científica da existência de Deus. Uma história de amor, uma intriga de traição, uma perseguição implacável, uma busca espiritual que nos leva à mais espantosa revelação mística de todos os tempos. Baseada nas últimas e mais avançadas descobertas científicas nos campos da física, da cosmologia e da matemática, A Fórmula de Deus transporta-nos numa surpreendente viagem até às origens do tempo, à essência do universo e o sentido da vida.

Outras obras do autor:

A filha do Capitão
O Codex 6322
O Sétimo Selo
Comentários dos nossos leitores:
1- " Achei este romance muito interessante porque o autor consegue, ao longo de toda a narrativa, despertar o meu interesse e prende-me aos acontecimentos, que vai narrar de seguida. Foi capaz de dosear muito bem os modos de apresentação da narrativa através da utilização do diálogo, narração e descrição, o que torna a história mais dinâmica. Para além disso é um romance com o recurso à ciência, concretamente à Física e Química e Matemática, o que me atraiu bastante. Há ainda a tentativa de provar cientificamente a existência de Deus".
Mariana Dinis nº 19 11º C
2- "Na minha opinião, o livro tem uma história muito interessante e fascinante. No entanto não aprecio o estilo do autor que, talvez pela sua profissão de jornalísta, usa e abusa do diálogo e apresenta raciocínios demasiado extensos".
José Brites º17 11ºC
Fonte: Webboom

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Liberdade - Fernando Pessoa




Nota: 1) Fernando Pessoa nasceu a 13 de Junho de 1888.
2) Faz cento e vinte anos.
3) A biblioteca quer lembrar a data deixando aqui este poema.

segunda-feira, 2 de junho de 2008