segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Hora do Conto



Na  Hora do Conto, os alunos do 5º B ouviram a leitura do conto "O Rapaz Milionário".

Ficaram a conhecer o Joe e o Ben e perceberam que a verdadeira riqueza está na amizade!

Concluída a leitura do conto alguns quiseram continuar a ler, outros preferiram fazer desenhos sobre o conto.



Direitos Humanos

 A montra da Biblioteca Bernardino Machado foi dedicada aos Direitos Humanos. 

Os alunos aderiram à ideia e por iniciativa própria desenharam e pintaram imagens alusivas ao assunto, o que os leva a refletir sobre a aplicação desses direitos, ou não, no mundo.


Autor do mês

 A autora do mês de novembro foi Ilse Losa, uma das escritoras de eleição dos nossos alunos.


Pequenos grandes poetas

 

A turma J do 6º ano surpreendeu-nos com belos poemas inspirados em personalidades femininas que marcaram a humanidade.

Foi com muito orgulho que os expusemos para que todos os pudessem ler. 

Parabéns pelo trabalho!

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Leitur@s Com Humor

 


S. Martinho na Biblioteca

 A Biblioteca Bernardino Machado comemorou o S. Martinho divulgando a "Lenda de S. Martinho", provérbios, poemas, ilustrações e o filme alusivo ao milagre de S. martinho.

Os alunos não puderam comer castanhas, mas ilustraram imagens de S. Martinho, que deixaram a Biblioteca mais bonita.

Direitos humanos em dabate

A turma D do 6º ano foi a protagonista de um debate, que decorreu na Biblioteca Bernardino Machado, cujo mote era "Os Direitos Humanos".
Começamos por questionar por que razão era necessário haver uma obrigatoriedade de levar a cumprir direitos que as pessoas deveriam ter naturalmente? Por que razão esses direitos não são respeitados?
A partir desta reflexão cada um escolheu um direito que explicou aos colegas. 
Os alunos saíram da Biblioteca cidadãos mais conscientes e a Biblioteca ficou com a sensação de dever cumprido!

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Autor do mês de novembro - 1º Ciclo - Cecília Meireles

Cecília Meireles 

    Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. É considerada uma das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa. Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901-1964) nasceu no Rio de Janeiro no dia 7 de novembro de 1901. Perdeu o pai poucos meses antes de seu nascimento e a mãe logo depois de completar 3 anos. Foi criada pela avó materna, a portuguesa Jacinta Garcia Benevides. Fez o curso primário na Escola Estácio de Sá, onde recebeu das mãos de Olavo Bilac a medalha do ouro por ter feito o curso com louvor e distinção. Em 1917 formou-se professora na Escola Normal do Rio de janeiro. Estudou música e línguas. Passou a exercer o magistério em escolas oficiais do Rio de Janeiro. Casou-se, em 1922, com Fernando Correia Dias, artista plástico com quem teve três filhas. Dias cometeu suicídio em 1935, vítima de depressão. Viúva, Cecília casou-se novamente em 1940, desta vez com Heitor Vinícius da Silveira Grilo, professor e engenheiro agrónomo. Em 1919, publicou o seu primeiro livro de poemas, intitulado Espectros. Em 1934, organizou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. Em 1939, foi agraciada com o prémio de Poesia Olavo Bilac, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo livro Viagem. Dentre tantos prémios que recebeu, destacam-se o prémio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1962; o prémio Jabuti de Tradução de Obra Literária, concedido pela Câmara Brasileira do Livro pelo livro Poemas de Israel em 1963; o prémio Jabuti de Poesia, pelo livro Solombra, em 1964; e, postumamente, o prémio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto de sua obra em 1965. A sua poesia foi traduzida para diversos idiomas, incluindo alguns menos convencionais como híndi e urdu, e musicada por uma variedade de artistas. A Global Editora publica, com exclusividade, todas as obras de Cecília Meireles. Obras de Cecília Meireles •Espectros, poesia (1919) •Baladas Para El-Rei, poesia (1925) •Viagem, poesia (1925) •Vaga Música, poesia (1942) •Mar Absoluto, poesia (1945) •Doze Noturnos de Holanda, poesia (1952) •Romanceiro da Inconfidência, poesia (1953) •Giroflé, Giroflá, prosa (1956) •Romance de Santa Cecília, poesia (1957) •A Rosa, poesia (1957) •Eternidade em Israel, prosa (1959) •Ou Isto Ou Aquilo, poesia (1965).

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Visita à exposição "As crianças austríacas da Cáritas em Portugal"



Exposição "As crianças austríacas da Cáritas em Portugal - 1947-1958" - BE " A Casa de Camilo"


A exposição patente na biblioteca escolar enquadra-se no projeto da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, intitulado “De Famalicão para o Mundo” que visa a divulgação do património famalicense e incentivar a abordagem da História Local, através da realização de estudos e projetos escolares.
Com esta exposição pretendemos motivar os alunos para o conhecimento do contexto histórico da ajuda humanitária prestada pela Cáritas portuguesa no imediato após II Guerra Mundial. De referir, que o concelho de Famalicão recebeu 45 crianças austríacas entre 1947 e 1958. Escapando, durante algum tempo, à miséria de uma pátria devastada pela guerra, encontraram no Portugal do Estado Novo guarida e, na maioria dos casos, afeto: uma experiência que, além de se ter repercutido nas suas memórias e percursos, também deixou marcas que, embora cada vez menos percetíveis, continuam a fazer-se sentir em Portugal.

Assim, em 1945 terminada a 2ª Guerra Mundial, a Áustria ocupada pelos aliados foi dividida em quatro zonas distintas. 
Em cidades como Viena muitas pessoas viviam nas ruínas dos edifícios bombardeados, a alimentação e a roupa escasseavam, as crianças sofriam com mais fome do que durante a guerra, frio e problemas de saúde daí decorrentes. 
A Áustria destruída e economicamente devastada solicitou ajuda humanitária através da Cáritas austríaca, que lançou um apelo através dos jornais e da rádio a diversos países, entre os quais Portugal. 
A crianças austríacas viajavam maioritariamente de barco de Génova para Lisboa. 
Os critérios de seleção diziam respeito à saúde: subalimentação, doenças pulmonares, estado psíquico e falta de concentração nas aulas. No contexto familiar deu-se prioridade às famílias numerosas e mães sozinhas devido a um marido desaparecido, morto ou inválido. As condições habitacionais também eram consideradas. Foram elaborados documentos com os dados pessoais das crianças e nos atestados médico recomendava-se a “Ida para Portugal”, assim como a necessidade urgente de a criança aumentar de peso. 
As crianças permaneceram em Portugal em média entre 6 meses a 1 ano, registando melhorias de saúde, pelo bom acolhimento realizado pelas famílias portuguesas exímias no fornecimento de alimentação farta e saudável e onde o afeto também não faltou.