domingo, 26 de maio de 2013

Cem mil visitantes

Atingimos os cem mil visitantes, para uns é um feito pouco significativo, para outros é um feito a assinalar, para nós demonstra o empenho e a dedicação de muita gente que tem contribuído, ao longo dos anos, para uma dimensão assinalável.

Obrigado.


sábado, 25 de maio de 2013

Um Poema por Semana - Ao meu Amor


Ao meu Amor

É a ti minha querida mais que tudo,
Que este singelo poema dedico,
A forma da minha expressão acima de tudo,
Por quem a tudo na vida abdico!

Cá longe, bem arredado do coração,
Que tuas belas palavras meu ser atenta!
É graças à nossa civilização,
Que tão pródigas tecnologias inventa,

Aquilo que por ti sinto minha benquista,
Não encontro termos para te exprimir,
Com tão lacónica escrita esgrimir,

É pois com linhas breves contrista,
Depois de todos estes anos a ti me unir,
Que te desejo afirmar o meu enorme sentir!


Autor
José António Paiva
Joane, maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fórum de leitura

Vamos falar de livros!
Os alunos do 6º H revelaram-se uns excelentes leitores, no último fórum de leitura realizado no passado dia 23, na Biblioteca Bernardino Machado.
Apresentaram os livros que têm lido e de que mais gostaram e contagiaram os colegas com o "vírus da leitura". Graças ao empenho destes alunos o fórum foi um sucesso, obrigada!




Dádiva de Sangue

Dádiva de sangue na Biblioteca

Decorreu, no passado dia 15 de maio, na Biblioteca Bernardino Machado, mais uma dádiva de sangue organizada pelo Grupo de Apoio à Saúde.
Uma vez que ainda não foi encontrado substituto para o sangue, continua a ser necessária a boa vontade dos que doam sangue para salvar vidas através das transfusões.
Obrigada a todos os que colaboraram.





terça-feira, 21 de maio de 2013

Exposição - Diversidade Cultural

Está patente na biblioteca escolar A Casa de Camilo a exposição Diversidade Cultural, esta exposição pode ser visitada entre 19 e 24 de maio.




Título: Diversidade Cultural
Organização: Grupo disciplinar de Geografia
Período: 19 a 24 de maio

domingo, 19 de maio de 2013

IV Feira do Livro Usado de 20 a 24 de Maio

A IV Feira do Livro Usado decorre na biblioteca escolar A Casa de Camilo entre 20 e 24 de maio e tem como objetivo angariar verbas para o enriquecimento do fundo documental da BE. Assim, estão todos convidados a trazer livros (exceto manuais escolares), que já não consideram importantes, e a entregá-los na biblioteca escolar.


sábado, 18 de maio de 2013

Um Poema por Semana - Visão de Amor


Visão de amor

Vi-vos! Meu olhar em vosso peito!
Minha mens sentiu noite escura.
Tremuras, tantas, perderam o jeito.
Minha boca engolindo secura,
Minha alma explodindo como um feito,
Em redor de gelo em quebradura!

Deixei de sentir amargura,
Quando retribuístes em vosso olhar,
Tal força quebrando pedra dura,
Senti que desejáveis amar,
Amar, só amar de forma pura,
Vosso desejo p’ra sempre m’ encontrar!

E nosso amor foi de grau em Graal,
Subindo sempre por demais,
Sem que houvesse qualquer mal,
Que o destruísse jamais,
Sua ordem de forma tal,
Que se perderam os anais!

De palavras de má moral,
Onde pudessem ser ditos,
Desejos, feitiços de mau sinal,
Minha garganta em gritos,
Pois nosso amor é intemporal,
Resistirá à força dos mitos!

Autor
José António Paiva
Joane, maio 2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Dia Internacional da Família e Maio Mês do Coração

O Dia Internacional da Família e Maio Mês do Coração foram comemorados na biblioteca escolar A Casa de Camilo com música, poesia e artes plásticas.
Da responsabilidade do estagiário Hélder Ferreira, as atividades decorreram conforme a planificação e com assinalável sucesso.
Para tal, muito contribuíram os participantes, ativos e empenhados, do Centro Social da Paróquia de S. Martinho de Pousada de Saramagos, a quem se manifesta um especial agradecimento.

Maio mês do coração on PhotoPeach

Conta-me um conto...

Os 7 cabritinhos
O conto deste mês, na Biblioteca Bernardino Machado, foi "Os 7 cabritinhos", que serviu de pretexto para abordarmos temas como a desobediência, os perigos de nos expormos na Internet, ou de falarmos com estranhos, entre outros assuntos.
Os alunos do 5º A ouviram o conto e com a colaboração dos alunos do9º A protagonizaram um debate muito interessante, cujas conclusões foram registadas e expostas num cartaz, na Biblioteca.
Contámos, também, com a presença dos alunos do 3º ano, do 1º ciclo, que vieram acompanhados pela professora Ana Maria.


Caça ao provérbio na Biblioteca

Jogo dos provérbios
Os alunos do 5º ano, da turma E, foram brilhantes a descobrir provérbios escondidos na Biblioteca, encontraram-nos todos! As estagiárias do curso de Animador Sóciocultural, Ana e Rita, sensibilizaram os alunos para a importância dos provérbios na transmissão cultural entre gerações e para a necessidade de os preservar. 


Semana da Geografia


Geografia na Biblioteca
Realizou-se, de 6 a 10 de maio, a Semana da Geografia, na Biblioteca Bernardino Machado.
Durante esta semana houve exposições de Rosas dos Ventos realizadas pelos alunos, concursos, uma palestra sobre a importância da água, filmes que alertaram para os problemas ambientais, entre outras atividades.





F1 na Biblioteca

Invictus F1 Team arrecada quatro medalhas no concurso F1 in Schools

A equipa do agrupamento de escolas de Padre Benjamim Salgado participou pela primeira vez na fase regional do concurso F1 in Schools, tendo obtido quatro primeiros lugares nas categorias Inovação, Engenharia, Portefolio e Marketing, reservadas às escolas Rookie (escolas estreantes até ao 9.ano).
As medalhas ganhas estiveram expostas na Biblioteca Bernardino Machado, para que todos se pudessem orgulhar da vitória, com os vencedores.










Exposição

Cantores preferidos
Os alunos do 7º C expuseram os trabalhos realizados no âmbito da disciplina de inglês, subordinados ao tema "My favourite singuer / band".

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Peito Grande, Ancas Largas - Livro do Mês


Título: Peito Grande, Ancas Largas

Autor: Mo Yan

Editora: Ulisseia

Publicação: 2012

Páginas: 690


SinopseNo seu romance Peito Grande, Ancas Largas, Mo Yan, o Prémio Nobel da Literatura de 2012, oferece-nos a oportunidade de leitura de um grande épico, cujo enredo se encontra intimamente interligado com a história da China moderna.
Na sua narrativa, na primeira pessoa até ao capítulo seis e posteriormente, ora na primeira, ora na terceira pessoa, o escritor descreve-nos a saga da família Shangguan, centrada nos seus protagonistas, o masculino, Shangguan Jintong, o filho e no feminino, Shangguan Lu, a mãe, de cujas histórias se enreda com a da China do século XX, época em que, após a queda da monarquia, foi colonizada pelas potências ocidentais, tornando-se depois da primeira guerra mundial, sucessivamente, em parte republicana nacionalista, de índole democrática parlamentar e depois da guerra civil, que se deu posteriormente ao fim da segunda guerra mundial, em comunista, de ditadura popular e mais recentemente liberalizada na sua vertente económica, sem que o Estado ceda mão da ação política de partido único, não renunciando à sua vertente comunista/capitalista-de-estado, nem mesmo quando se deu o, condenado pelo ocidente, massacre de Tienanmen, apesar da vista grossa de alguns governos ocidentais, mais interessados em fazer negócios com o gigante adormecido, que agora acorda para a realidade capitalista mundial, ficando-se na sua atitude pseudo liberal de socialista de mercado, tal como hoje a conhecemos no ocidente.
A história tem início quando Shangguan Lu se encontra a dar à luz Jintong, o único filho varão de uma prole de nove filhos, resultante das suas relações com seis homens e uma violação, sem que nenhum deles seja do seu marido oficial. O cenário desenrola-se na região nordeste da China, no território que o ocidente conhece como sendo a Manchúria, outrora colonizada pelo Japão imperial de antes da segunda guerra mundial. A ação inicial decorre em Dalan, a aldeia natal de Jintong, no mesmo dia em que é atacada pelas tropas imperialistas da guerra sino-japonesa, que precede a segunda guerra mundial, no momento em que a sogra da mãe se debate com o dilema de, ou ajudar a nora no parto dos gémeos, (Jintong tem uma irmã gémea cega de nascença que simbolizará a cegueira do futuro regime), ou ajudar uma burra, que agoniza na luta para dar à luz uma mula, resultante da fecundação de um cavalo garanhão de dimensões desproporcionadas, que simbolizará o ambígeno resultante da mescla da cultura oriental e do ocidente cristão, que moldou a China moderna, cujo último resquício acabou por ficar por Taiwan, Macau e Hong Kong. No cenário do parto de ambas, o marido da mãe e o sogro desta, são abatidos pelos invasores e a sogra enlouquece, ficando a partir daí, a mãe, que simbolizará o futuro regime chinês matriarcal do continente comunista, a exercer o papel de patriarca da família Shangguan. No romance, a união entre o oriente e o ocidente é também simbolizada pelo ato de Shangguan Lu, em batizar os seus filhos gémeos, tornando-os cristãos, tal como o pai deles, o missionário sueco Malory.
Em Peito Grande, Ancas Largas, Mo Yan descreve-nos um Jintong impotente e que tem um fétiche por mamas de mulher, que simbolizará a China moderna dependente da ação protetora do Estado-Nação, pela sua obsessão pelos peitos das mulheres e o seu benéfico leite materno, que o alimenta, como único nutriente, mesmo quando se junta à mesa com os familiares, ou confraterniza em alguns eventos sociais, durante praticamente a sua infância até à puberdade, sendo que, quando das primeiras tentativas para o iniciar numa alimentação sólida, mais dentro da normalidade, Jintong tem aversão à comida e rejeita-a liminarmente, pelo que, para sobreviver, terá de se alimentar, até muito tarde, com leite de cabra, (fornecido através de uma cabrita que sempre o acompanha para todo o lado), dificilmente conseguindo atingir uma maioridade assumida, tornando-se um impotente, dependente, até muito tarde, da proteção da figura maternal. Daí, a comparação da dependência do povo chinês, das “Tetas do Estado-Protetor” e das suas purgas, durante o regime maoista, com as suas ações doutrinárias, do desastroso “Grande-Salto-em-Frente”, que se saldou em três anos de fome e consequentemente, em milhões de vidas ceifadas, ou da “Grande-Marcha”, ou da “Revolução Cultural”, ou dos escritos do “Livro-Vermelho” do “Grande-Timoneiro”, trazendo à luz os aspetos mais sórdidos da sociedade e do género humano, aqueles que se encontram para além do normal, ou contradizem ocorrências específicas, ou interpretações políticas fundamentalistas da história, como o da ação destruidora dos pássaros que devastavam as colheitas, mas cuja falta no cenário do equilíbrio da natureza, traz posteriormente o desequilíbrio ecológico, provocando mais estragos pela falta de controlo das pragas dos insetos, simbolizado pela figura do seu futuro cunhado, Han Passarinheiro, amante da sua primeira irmã, Laidi e pai do seu sobrinho, Han Papagaio, que, pela mão da sua mulher Lianlian, o irá filantropicamente tentar salvar, retirando-o das ruas, mas apenas buscando, com a fama do passado do tio do seu marido, servir-se dele para traficar influências, como solução para resolver os problemas financeiros dos seus negócios do Santuário das Aves do Nascente, o que simboliza o arquétipo dos empresários do novo rumo económico do governo da nova China, na ambivalência, um regime, dois sistemas.
Depois da Segunda Guerra Mundial a China mergulhou numa sangrenta guerra civil que confrontou duas fações opostas, as de Mao Tsé-Tung, comunistas e as de Chiang Kai-shek, nacionalistas do Kuomintang, tendo terminado, em 1949, com a vitória dos comunistas e a criação da República Popular da China. Infelizmente para a família Shangguan, como para a maioria dos cidadãos de todo o país, o fim da guerra e a vitória dos comunistas, não trouxe a paz desejada e após a implantação do novo regime, o povo ainda teve de sofrer as agruras da fome e das purgas que se seguiram, algumas tão carregadas de estultícia, como de sordidez. A família Shangguan, como os demais, não escapou disso e as oito irmãs de Jintong, (uma, foi vendida no mercado de crianças a uma aristocrata russa, a outra, vendeu voluntariamente o corpo, tornando-se prostituta, para pagar as contas do médico e comprar remédios, para curar a mãe de uma doença grave), tiveram destinos tão distintos, como o do povo chinês do último século.
Mais poderia falar sobre o destino de cada uma das irmãs de Jintong e as suas comparações com os diversos rumos encetados por este grande povo do oriente, ou da amante de Jintong, a Velha Jin, que possui apenas uma mama e o salva da morte certa de uma doença contraída, depois de Jintong regressar do campo de trabalho, onde cumpriu uma pena de quinze anos a que foi condenado, por ter sido injustamente acusado de um crime que não cometeu. A Velha Jin, tornou-se, após a época revolucionária e de abertura do mercado à iniciativa privada, numa grande empresária de sucesso, que negoceia sucata e faz negócios de receptação com toda a escória da sociedade da região de Dalan, acolitando o seu amante na arte dos negócios, fazendo-o seu empregado. Esta sugestão de leitura, dada a dimensão da obra, poderá parecer incompleta, mas uma análise mais profunda, deixo-a à instigação dos leitores, para um posterior debate mais alargado.
Peito Grande, Ancas Largas, apesar do seu volume e número de páginas, (o que por vezes parece assustar uma grande maioria de leitores), é um romance a não perder e para ler com grande prazer, servindo para podermos compreender as raízes do que é hoje a China moderna e o seu povo, cujo país já começou a dar cartas na economia mundial e que, pelos dados económicos que nos vêm sendo disponibilizados, em breve se tornará, senão a, pelo menos uma das maiores potências económicas mundiais. Este romance, que vos aconselho vivamente, encontra-se disponível na biblioteca escolar “A Casa de Camilo”.

Este texto foi elaborado por José António Paiva.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Alunos da Escola Básica de Joane visitam a BE A Casa de Camilo

A biblioteca escolar A Casa de Camilo foi palco de mais uma atividade promovida pelos alunos do Curso Profissional de Animador Sociocultural do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado.
No âmbito da sua formação em contexto de trabalho, os alunos Ângela Magalhães e Hélder Faguntes, do 10ºH, projetaram atividades para os seus colegas mais novos, da sala 4/5 anos, da Educadora Alexandra Costa, da Escola Básica de Joane, que envolvia a deslocação ao espaço físico da Biblioteca.
Coube ao 12.º O abrir as atividades, ao som da guitarra do Diogo, com músicas infantis, que prosseguiram, na senda da educação para a cidadania, com atividades de expressão plástica.






O encerramento esteve a cargo dos alunos da Oficina de Leituras Encenadas que apresentaram A Fada Palavrinha O Gigante das Bibliotecas, de Luísa Ducla Soares.



terça-feira, 7 de maio de 2013

Um Poema por Semana - Liberdade Trinta e Nove Anos Depois

LIBERDADE TRINTA E NOVE ANOS DEPOIS

O despertador tocou
A mão estendi!
Ele se calou
Que dia é, não ouvi?

Há que lutar pelo pão,
Com o suor do rosto,
Com a força da mão!
Não! Porque hoje é…
O dia da liberdade!

Trinta e nove são
Os anos que lá vão,
Que não foi em vão,
Que minha mãe sobressaltou
Em meu leito me acordou!

Filho acorda que a liberdade
Está a passar por aqui!
A revolução está na cidade!
Não podes ir trabalhar aqui!

Mãe, se está a liberdade
A passar por aqui,
Não me cortes a liberdade,
De poder vê-la,
De poder senti-la!

Se não posso ir lutar
Porque a revolução está no ar
Deixa-me senti-la,
Deixa-me tê-la,
Que muito custou a liberdade
Em conquistá-la

Para que fosse nossa
E agora venham tirá-la
Com atitudes ignóbeis
De dívidas soberanas
Falsos deficits
Malandros agiotas

Quando os cravos que andam na rua
Libertando-nos das amarras
Da austeridade!
Que só nos tira o pão
Que temos de ganhar
Com o suor do rosto,
Com a força da mão!

Muito nos custaram a ganhar!
Todos estes anos a penar!
Levanta-te e ganha coragem
Para poderes dizer não
Ao que te fazem,
Sem perdão!

Autor: José António Paiva
Joane, Maio 2013

sábado, 4 de maio de 2013

Feliz Dia da Mãe!

O Dia da Mãe, na biblioteca escolar Bernardino Machado, foi preparado com muito amor e entusiasmo.
Muitos alunos fizeram uma flor para oferecer à mãe e enriqueceram-na com citações que traduziam os seus sentimentos.
A Biblioteca ficou mais bonita e colorida com tantas flores, tantas citações e tanto amor.
Feliz Dia da Mãe! 


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Um poema por semana - Vil Metal


Vil metal

Dinheiro! Oh vil metal!
Por que tanto lhe acorres?
Para teres um bom Natal,
Ou para que te desonres?

Para que por ele te empanas,
Pelo prazer de consumir,
Te esqueces de quem amas,
Andar pelos cantos, a afligir?

Porque te perdes tanto,
Em tão abjecto manto,
Que não te faz caridoso?

Renega já tão vil conceito,
Vive a vida cada dia a preceito,
Então serás bem mais amoroso!


Autor
José António Paiva
Joane, maio de 2013

Abril rima com liberdade







 No âmbito das comemorações do 25 de Abril, promovidas pela biblioteca escolar A Casa de Camilo, os alunos da Oficina de Leituras Encenadas (OLE)  apresentaram a perfomance poética Abril rima com liberdade, na sala de professores e na biblioteca escolar , nos dois intervalos da manhã, no dia 26 de abril.