Pedro Miranda |
A vida é um poema de quatro estações
Que se levanta com o primeiro sol.
E, numa manhã de fumo branco
Vislumbra-se o farto espírito pelo farol.
Esta Senhora de momentâneas folhas perenes.
Tanto é bela e feia, sem nunca deixar o banal
Cobre-se, sumptuosamente, de flores, e cresce.
Enriquece o tronco, a seiva, a cor, e amadurece.
Eis então, que o gélido fi m é o começo!
A continuação de um ciclo interminável
Que existe só para quem lá está. Terminada
Em matéria orgânica decomposta. Estagnada…
1.º Prémio – Ensino Secundário Concurso Literário ESPBS 2010
Marta Catarina Oliveira Carvalho
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