Talvez…
Talvez um dia…
Talvez um dia possa mostrar,
Ao mundo irreal perguntar
Se outrora me vieste buscar!
Talvez uma noite…
Talvez uma noite te procure,
Embora estranhamente recue
Ao crepúsculo que quero… perdure!
Talvez uma manhã…
Talvez uma manhã te ame,
E te siga, caminhando sem entrave
Te diga, que te amo de verdade!
Talvez um Inverno…
Talvez um inverno te odeie
Pelas frias noites… flameje!
E te condene e te beije!
E se um dia…
A realidade surgir…
Talvez te diga…
Nunca me virás partir!
poema publicado in Amo de ti, Cancioneiro Infanto-juvenil para a Língua Portuguesa, Vol. XV, 6.º Concurso poético.
Lisboa: Instituto Piaget.
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