sábado, 25 de janeiro de 2025

Vozes de Camões


Ler Camões, atividade proposta pela Rede de Bibliotecas Escolares, no âmbito da iniciativa de leitura simultânea de textos camonianos ou a partir da sua obra. Este evento aconteceu no dia 23 de janeiro, data do nascimento de Luís Vaz de Camões.

Vozes de Camões pelos alunos do AEPBS para eternizar o ilustre vulto da poesia camoniana.

 



terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Exposição – “Uma árvore de Histórias: cem anos de literatura infantil e juvenil em galego”.

 

No dia 20 de janeiro, as professoras bibliotecárias do AEPBS participaram mais uma vez na reunião do grupo de trabalho das bibliotecas de Famalicão. Na primeira parte, assistiram à visita orientada à Exposição “Unha árbore de historia: cen anos de literatura infantil e xuvenil en galego” (traduzida para “Uma árvore de Histórias: cem anos de literatura infantil e juvenil em galego”), com a participação das entidades e representantes que marcaram presença no momento:

- CCDR NORTE  (Chefe de Divisão de Programação e Promoção Cultura do projeto NORTEAR, onde se integra a exposição);

- XUNTA DA GALICIA (Xefe de Servizo do Libro e Publicacións);

- EURORREGIÓN GALICIA (Responsável da Biblioteca de Galícia);

- VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL V.N.FAMALICÃO; 

- COORDENADOR INTERCONCELHIO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES; 

- GRUPO DE TRABALHO DAS BIBLIOTECAS DE FAMALICÃO. 





sábado, 18 de janeiro de 2025

Dia internacional do riso

 


O Dia Internacional do Riso celebra-se a 18 de janeiro. Este dia chama a atenção para a importância de rir. O riso é um comportamento humano que traz bem-estar às pessoas. Por isso, neste dia deve rir o mais que puder; quer na companhia dos amigos, trocando-se anedotas e episódios engraçados; quer sozinho, em casa a ver as suas comédias preferidas ou a ler um livro engraçado. 


“O sorriso é uma chave 

Que abre portas e janelas. 

Entre muitas coisas mágicas 

O sorriso é uma delas. 

O sorriso é simpatia 

Também pode ser amor. 

O sorriso tem magia 

Tem ternura e calor. 

O sorriso dá carinho 

O sorriso faz amigos. 

Constrói tu, no teu caminho 

Uma ponte de sorrisos.”


 - Rosa Lobato de Faria, "Sorriso"


quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Autor do mês - 1º ciclo


 Luísa Dacosta


Maria Luísa Saraiva Pinto dos Santos (Ferreira da Costa pelo casamento), que adotaria o nome literário de Luísa Dacosta, nasceu em Vila Real de Trás-os-Montes, em 1927. Formada em Histórico-Filosóficas, foi professora de Língua Portuguesa, no 2.º ciclo do Ensino Básico, em escolas do Porto.

É autora de uma obra literária (para adultos) de qualidade reconhecida pela crítica, várias vezes premiada, cujo primeiro volume, Província, foi editado em 1955. Nos contos, nas ficções mais longas, nas crónicas (A-Ver-O-Mar: Crónicas, 1981Morrer a Ocidente: Crónicas, 1990) e nos seus dois volumes de diário (Na Água do Tempo: Diário, 1992Um Olhar Naufragado: Diário II, 2008), oscila entre uma prosa realista e uma prosa intimista, de fundo autobiográfico, apresentando uma «escrita perto, muito perto, do coração das coisas» (Morão, 1993: 121).

Luísa Dacosta recebeu a Medalha de Mérito da Cidade do Porto e, em 2002, viu a qualidade da sua obra literária consagrada pela atribuição do Prémio «Uma Vida Uma Obra» da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Em 2004, por ocasião dos trinta anos do 25 de Abril e dos 150 anos da morte de Almeida Garrett, e com base na decisão de um júri nomeado para o efeito, a Cooperativa Artística Árvore promoveu homenagens a diversas personalidades do Porto que, nas três últimas décadas, se haviam destacado em áreas diversas. Luísa Dacosta foi a personalidade distinguida na área da Educação. Foi galardoada ainda com o Prémio Máxima, pelo seu volume de diário Na Água do Tempo e, pela sua carreira literária, com o Prémio Vergílio Ferreira de 2010, atribuído pela Universidade de Évora.

 É, ainda, autora de outros tipos de textos para crianças. Em Lá vai uma… lá vão duas…, obra distinguida com o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças em 1994, reconta, recriando-os, textos da tradição oral. Em Teatrinho do Romão e em Robertices, recria, em linguagem dramática, outros contos ou peças breves da tradição popular portuguesa. Um texto de cariz histórico, A batalha de Aljubarrota, embora com os singulares traços estilísticos que descobrimos noutras obras, é outra área de intervenção explorada pela Autora para os mais pequenos.


terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Autor do mês

 Ondjaki

Ondjaki é considerado um dos jovens talentos da literatura lusófona, tendo recebido várias distinções e traduzido em várias línguas.


      Ndalu Almeida, nome próprio de Ondjaki, nasceu em Luanda (Angola), em 1977. Cedo adquiriu o gosto pela leitura, graças às bandas desenhadas como Astérix e Obélix. Ainda jovem, com apenas 14 anos, começou a ler  grandes autores como Gabriel Garcia Márquez ou Jean-Paul Sartre.
      Em 2000 lançou o seu primeiro livro de poesia  Actu Sanguíneu, obtendo uma Menção Honrosa no prémio angolano António Jacinto. No ano seguinte publicou os contos Momentos de Aqui e o romance Bom dia camaradas. Em 2007, com o conto Os da minha rua conquistou o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Em 2013 ganhou o Prémio José Saramago com o livro Os transparentes.


Neste livro, Ondjaki mostra a rua como espaço de descoberta, de alegria, tristeza e amizade.