A escola é o lugar de todos. A escola é para todos. A escola integra, respeita a multiculturalidade, ao mesmo tempo que agrega condutas, atitudes cívicas, oferece coerência a determinados valores fundamentais. A escola trabalha o global, sem deixar de valorizar e dar voz ao individual.
Todos pertencemos à escola. Nunca esquecemos a escola. Ela marca-nos de alguma forma. Todos temos por hábito acompanhar os assuntos de relevância relacionados com a escola. Estamos atentos a isso.
E é na escola que se encontra o fruto do futuro. É na escola que se abrem todas as possibilidades, se dão asas a sonhos e se aprende a “descer à terra”, se abrem todas as portas da imaginação, da razão e da opinião. É lá que se travam lutas e se vivem momentos inesquecíveis de tão marcantes. A angústia e a felicidade. Porque tudo o que acontece na escola é alvo de análise, reflexão, negociação, debate. A escola não fecha portas, mesmo quando pareça a este ou àquele professor, este ou àquele aluno, este ou àquele encarregado de educação que se está a trabalhar às escuras; que não se vejam frutos imediatos; que o tempo pareça irremediavelmente perdido. Mesmo assim, mais tarde, estaremos a (re)lembrar a escola como um marco, como um espaço-tempo da nossa vida que deixou as suas marcas indeléveis. É uma aprendizagem para a vida, em todos os sentidos.
[…]
É isto a escola, lugar da diversidade, mas também da coesão. O espaço da partilha e de todas as aprendizagens. O espaço-tempo reunido: passado, presente e futuro.»
Excerto da minha crónica, na BIRD Magazine, para ler tudo aqui:
Fica o meu agradecimento ao Ricardo Pinto, à professora bibliotecária Fátima Pires, aos alunos, enfim a todos os que contribuíram para a realização deste encontro.
ANABELA BORGES
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