Esta expressão, significa a continuação de um status quo, ou seja, que tudo fica na mesma. A origem remonta a novembro de 1807, aquando da primeira invasão francesa. Depois de o general Junot ter entrado em Portugal, a mando de Napoleão Bonaparte, conquista o castelo de Abrantes, na altura local estratégico, onde se instala para preparar a tomada de Lisboa. Dose dias depois. Junot toma Lisboa, assume a regência e declara o fim do reinado de Bragança. A população revolta-se em vários pontos do país. A 6 de agosto de 1808, com o desembarque do futuro duque de Wellington (o general britânico) Arthur Wellesley), inicia-se a contraofensiva luso-britânica. Enquanto os franceses não eram expulsos (o que só sucedeu em 1874), à pergunta geral sobre o estado da ofensiva, a resposta habitual era "Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes".
REVISTA 13/DEZ/14
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