A expressão é usada quando um lugar está muito desarrumado ou desordenado ou quando as pessoas se comportam com pouco decoro. Poucos saberão, no entanto, que a história por trás desta fórmula linguística remonta ao século XIV e a uma rainha. Joana de Nápoles, Joana I, que também era condessa de Provença, em França, foi acusada de conjurar para assassinar o seu marido e refugiou-se na cidade papal de Avignon. Durante esse período, aprovou, em 1347, um decreto a regulamentar os bordéis da cidade no qual se incluía um artigo que dizia que estes teriam "uma porta por onde todas as pessoas possam entrar". A partir daí, os bordéis passaram a ser conhecidos como "paços da mãe Joana" (paço no sentido palácio). Daí para "casa da Joana" foi uma questão de tempo - séculos... Mas a expressão perdeu a conotação sexual e passou a ser sinónimo apenas de desordem e confusão.
REVISTA 11/OUT/14
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