Fulgurante…
Esquecida pelo tempo,
Magoada pelo amor
Tempo frio e sem alento
Amor capaz… sem pudor!
Morria nos teus braços
Se assim o Diabo deixasse.
Seguia os teus passos
Se o inferno não me queimasse.
A vontade suja de te possuir,
A vontade imensa de sorrir.
Explodir,
De raiva, de sentimento.
E como uma leve brisa de vento,
Te trazer…
Para a minha dor
Para todo o meu esplendor,
E matar-me assim que viesses
Para que um dia me trouxesses
Uma rosa, um espinho,
Uma pétala, um caminho.
Para uma viagem fulgurante
Para lugares arrepiantes
A que eu chamo “casa”!
Carla Manuela Dias Ferreira
poema publicado in Amo de ti, Cancioneiro Infanto-juvenil para a Língua Portuguesa, Vol. XV, 6.º Concurso poético. Lisboa: Instituto Piaget.
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