
A sua obra encontrava-se na XIII Feira do Livro que decorreu na biblioteca da nossa escola. A visita, que tanto nos honrou, foi organizada pela biblioteca e inseriu-se na feira do livro.
Durante a sessão muitos foram os alunos e professores que dirigiram perguntas à escritora Madalena Santos. Aqui fica um apanhado do sucedido.
Por que é que a figura feminina é a figura dominante na sua obra?
No primeiro livro senti necessidade disso, no segundo experimentei nova escrita e acabei por formar um padrão. Assim, no primeiro e no terceiro a figura feminina domina, enquanto no segundo e no quarto (a publicar) a figura masculina é dominante.
O que é para si escrever?
Escrever por prazer ou dever?
Por prazer.
Costuma-se dizer 90% é trabalho e 10 % é talento.
Sim, é um vício, não me vejo a parar.
Vai começar a escrever a tempo inteiro?
Não, é um passatempo.
Não, na minha inspiração e imaginação.
Muitos.
Sim, adoro ler, pois através da escrita conheço novos mundos.
Não, queria ser médica ou doutora.
Que sentiu quando descobriu que ia publicar um livro?
Surpresa… felicidade… é indescritível.
Como foi a espera dos três meses?
Decidi enterrar o assunto para não cair na ansiedade de estar sempre a olhar para o telemóvel.
Não, pois escrevo por prazer. Sempre que escrevo, alguém tem que me avisar que é hora de comer, de dormir, etc.
Sentiria um vazio enorme.
A que idades se destinam os seus livros?
Muitas idades…
Dedicou os seus livros a alguém em particular?
Sim, a todos aqueles que me apoiaram.
Sim.
Há alguma sequência lógica na trama dos livros?
Não, são independentes.
(Risos) Isso não depende de mim (risos).
Gostava que os seus livros fossem publicados no estrangeiro?
Sim, era muito bom.
A síntese da conversa foi feita pelo aluno Rui Machado, Nº 22 do 7ºC