quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dramaturgo Abel Neves conversa com os alunos do AEPBS


O dramaturgo e romancista Abel Neves esteve na última quarta-feira, dia 25, à conversa com alunos da Oficina de Leituras Encenadas e do Curso Profissional de Animador Sociocultural, na biblioteca escolar A Casa de Camilo, na sede do Agrupamento de Escolas de Padre Benjamim Salgado, em Joane. O encontro revelou-se bastante animado pela interação estabelecida com os alunos que tiveram oportunidade de questionar o escritor sobre questões relacionadas com a escrita, com a dramaturgia e com o teatro.

A iniciativa, promovida pela Oficina de Leituras Encenadas em parceria com a Biblioteca Escolar e o Curso de Animação Sociocultural e apoiada pelo Curso Profissional de Técnico de Multimédia e pelo Departamento de Línguas, terá seguimento na próxima quarta-feira, dia 2 de outubro, em que os alunos terão encontro marcado com a atriz Sílvia Brito, sendo o evento aberto a todos os interessados pelo teatro.

Encontro de Boas Práticas em Braga


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pensamento da Semana


Um Poema por Semana - Maria

Maria

“Maria”
Com a sua tenra idade,
O que mais desejaria
Era mudar a verdade.

A verdade de um corpo debilitado
Da doença que todos vão apontar.
A verdade de um ser revoltado
Que procuram todos solucionar.

O Povo, esse só sabe criticar
Sem saber, realmente bem, o quê.
Com um olhar preconceituoso
E sem capacidade para amar.

Nem tudo o que começa, acaba bem,
E, “Maria” foi uma infeliz do Destino.
Com tanta dificuldade em viver.
Com tantas pedras no caminho.

Luta para mudar o fim naquele café
Naquela noite que desgraçou a sua vida.
E a mais pura verdade é:
A “Maria” tem SIDA.
Marisa Daniela Cardoso Silva

poema publicado in Amo de ti, Cancioneiro Infanto-juvenil para a Língua Portuguesa,
Vol. XV, 6.º Concurso poético. Lisboa: Instituto Piaget.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Receção aos alunos do 5.º ano

Receção aos alunos do 5.º ano na Biblioteca Escolar Bernardino Machado
16 de setembro de 2013

Dissipam-se já as férias de verão… chega o momento de os alunos reencontrarem as amizades, de fazerem mais amigos e de conhecerem a nova escola. Começa o ano letivo!
A Biblioteca Escolar, ponto de encontro entre todos, acolheu com particular atenção os alunos que vêm frequentar o 5.º ano. Assim, no dia da receção aos alunos, convidámos as várias turmas a visitar as nossas instalações com o objetivo de lhes proporcionar um primeiro contacto com a nossa equipa, com as zonas funcionais da biblioteca e de ficarem a saber onde podem visualizar as atividades que aqui se têm realizado.


Bom ano


A equipa da Biblioteca Escolar Bernardino Machado apresenta as boas-vindas a toda a comunidade educativa e renova o convite para a sua participação nas atividades e projetos que pretende desenvolver, desejando a todos um excelente ano letivo 2013/14.



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Um Poema por Semana - A Raiva


A Raiva

A raiva que criaste
Só te vai enfraquecer,
E fechar o livro das memórias
Que te atreves a conhecer.

O silêncio ameaçador
Tornou-se refúgio dos teus medos,
Dás a entender a revolta
Mas só tens segredos

A vida é uma luta
Que não consegues suportar
Ela te desilude
E não te dá razões para mudar

Os teus olhos denunciam a raiva
Quebrando o mundo que é só teu.
Sentes-te desprotegida,
O santuário morreu

Sara Daniela Cunha Araújo

poema publicado in Amo de ti, Cancioneiro Infanto-juvenil para a Língua Portuguesa, Vol. XV,
6.º Concurso poético. Lisboa: Instituto Piaget.

domingo, 15 de setembro de 2013

Porque é que o mar é salgado?

O Porquê das Coisas - Porque é que o mar é salgado?

Não, não é por ter muito bacalhau de molho, como se brincava antigamente... É porque a água do mar está carregada com vários tipos de sais minerais, arrastados pela erosão provocada pela chuva, pelo vento e pelos caudais dos rios e dissolvidos ao longo de mais  de 500 milhões de anos. Os elementos mais comuns são o cloro, o sódio, o potássio e o cálcio. O cloreto de sódio (sal) representa 85% desses sais minerais. Em zonas em que a evaporação da água do mar é mais forte, o grau de salinidade chega a ser 10 vezes maior.


REVISTA 14/SET/13

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Um Poema por Semana - Pobreza Esquecida


Pobreza Esquecida

Tantas vezes me encontro só,
Tantas vezes dou por mim a pensar,
Tantas vezes relembro que somos pó
Aqui neste mundo a habitar.

Tantos são os assuntos que gostamos de pensar,
Tantas são as tristezas que queremos esquecer.
Ser feliz é para o nosso umbigo olhar,
Não sabendo como a pobreza desaparecer.

Amar os outros já é pecado.
Ser poderoso é a nós mesmos amar.
Este mundo, ingrato tem andado,
Desde que eu cá vim parar.

Este problema aumenta de dia para dia.
Não há ninguém que o queira enfrentar.
Para os poderosos é uma alegria,
Permitindo-lhes endinheirar.

Ser pobre é nada ter para dar.
Ser rico é nada querer oferecer.
Ser endinheirado é só o dinheiro amar
E ser mendigo é esquecido viver.

Ana Paula Sampaio Pereira

poema publicado in Amo de ti, Cancioneiro Infanto-juvenil para a Língua Portuguesa,
Vol. XV, 6.º Concurso poético. Lisboa: Instituto Piaget.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Debaixo de Algum Céu - Livro do Mês


Título: Debaixo de Algum Céu

Autor: Nuno Camarneiro

Editora: Dom Quixote

Nº Páginas: 200

Ano Publicação: 2013

Prémio Leya 2012


Entre o fim de um ano e o começo de outro, tudo pode realmente acontecer - e, pelo meio, nasce Cristo e salva-se um homem. Embora numa cidade de província, e à beira-mar, este prédio fica mesmo ao virar da esquina, talvez o habitemos e não saibamos. Com imagens de extraordinário fulgor a que o autor nos habituo com o seu primeiro romance. "Debaixo de Algum Céu" retrata de forma límpida e comovente o purgatório que é a vida dos homens e a busca que cada um empreende pela redenção.

Uma leitura da obra por José Paiva:



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Um Poema por Semana - Talvez

Talvez…

Talvez um dia…
Talvez um dia possa mostrar,
Ao mundo irreal perguntar
Se outrora me vieste buscar!

Talvez uma noite…
Talvez uma noite te procure,
Embora estranhamente recue
Ao crepúsculo que quero… perdure!

Talvez uma manhã…
Talvez uma manhã te ame,
E te siga, caminhando sem entrave
Te diga, que te amo de verdade!

Talvez um Inverno…
Talvez um inverno te odeie
Pelas frias noites… flameje!
E te condene e te beije!

E se um dia…
A realidade surgir…
Talvez te diga…
Nunca me virás partir!

Carla Manuela Dias Ferreira

poema publicado in Amo de ti, Cancioneiro Infanto-juvenil para a Língua Portuguesa, Vol. XV, 6.º Concurso poético.
Lisboa: Instituto Piaget.

domingo, 1 de setembro de 2013

Porque é que não conseguimos fazer cócegas a nós próprios?

O Porquê das coisas - Porque é que não conseguimos fazer cócegas a nós próprios?

Pode parecer estranho, mas, por mais que tentemos não conseguimos fazer cócegas a nós próprios, seja nas plantas dos pés ou nas axilas. No livro "Grandes Perguntas de Gente Miúda Com Respostas Simples de Gente Graúda", que acaba de chegar a Portugal, o neurocientista norte-americano David Eagleman explica que tal se deve ao facto de o cérebro ser capaz de prever as nossas próprias ações. "As outras pessoas conseguem fazer-nos cócegas porque conseguem apanhar-nos desprevenidos. Não conseguimos prever quais serão as ações delas".

Expresso, REVISTA 31/AGO/13