quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Porque é que as pipocas saltam nas panelas?

O porquê das coisas - Porque é que as pipocas saltam nas panelas?

No interior do grão de milho, sob a sua casca dura, existe um núcleo de amido macio com uma pequena porção de água. "Quando o milho é submetido a uma temperatura de 250º C, essa água transforma-se em vapor e aumenta a pressão, a casca exterior rompe-se e o núcleo de amido no interior explode: salta na panela, libertando o vapor e transformando-se na pipoca, tal como a conhecemos", explica Teresa Firmino e Filomena Naves em "Porque Choramos Quando Cortamos uma Cebola - e mais 129 perguntas para pessoas curiosas sobre Ciência".

Expresso, REVISTA 24/AGO/13 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Um Poema por Semana - Fulgurante


Fulgurante…

Esquecida pelo tempo,
Magoada pelo amor
Tempo frio e sem alento
Amor capaz… sem pudor!

Morria nos teus braços
Se assim o Diabo deixasse.
Seguia os teus passos
Se o inferno não me queimasse.

A vontade suja de te possuir,
A vontade imensa de sorrir.

Explodir,
De raiva, de sentimento.
E como uma leve brisa de vento,
Te trazer…

Para a minha dor
Para todo o meu esplendor,
E matar-me assim que viesses
Para que um dia me trouxesses
Uma rosa, um espinho,
Uma pétala, um caminho.

Para uma viagem fulgurante
Para lugares arrepiantes
A que eu chamo “casa”!

Carla Manuela Dias Ferreira

poema publicado in Amo de ti, Cancioneiro Infanto-juvenil para a Língua Portuguesa, Vol. XV, 6.º Concurso poético. Lisboa: Instituto Piaget.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Porque é que o espaço é negro?

O porquê das coisas - Porque é que o espaço é negro?

O espaço é escuro porque não há atmosfera e, portanto, não há moléculas do ar para refletir a luz do Sol como se fossem milhares de milhões de espelhos minúsculos, ao contrário do que acontece na Terra durante o dia. De noite continua a haver atmosfera, claro, mas a luz do Sol está a incidir no lado do planeta não iluminado pelo Sol. Fora da atmosfera terrestre, as estrelas podem ser vistas seja de noite seja de dia e o espaço é sempre negro, mesmo perto do sol.

Expresso, REVISTA 17/AGO/13

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Porque é que "vemos" um lago no meio do deserto

O Porquê das Coisas - Porque é que "vemos" um lago no meio do deserto

Ver um lago no horizonte do deserto ou uma toalha de água lá ao fundo da estrada em dias de muito calor são miragens mais comuns. A explicação é a mesma. Com o calor, forma-se uma camada de ar quente junto ao solo. Ao entrarem nessa camada, menos densa, os raios de luz aceleram, enquanto a parte de trás da onda, ainda na camada de ar mais frio, não acompanha o movimento, o que faz com que a onda luminosa se "dobre". São estas curvaturas e a maior agitação do ar quente que tornam o horizonte trémulo, dando a ideia de se tratar de água.

Expresso, REVISTA, 10/AGO/13

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Um Poema por Semana - Uma vez

Uma vez

Uma vez vivi, uma vez sorri.
Uma vez amei e uma vez senti.
Uma vez falei, uma vez ouvi.
Uma vez perdoei e uma vez esqueci.
Mas uma vez magoei, uma vez parti.
Uma vez odiei e uma vez cai.
Uma vez chorei, uma vez perdi,
Uma vez pensei, que não podia viver sem ti.
E assim rejeitei, e assim te desiludi.
Uma vez tentei e uma vez morri.

Sara Daniela Cunha Araújo
poema publicado in Amo de ti, Cancioneiro Infanto-juvenil para a Língua Portuguesa,
Vol. XV, 6.º Concurso poético. Lisboa: Instituto Piaget.