quinta-feira, 29 de maio de 2008

1 de Junho - Dia Mundial da Criança

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças ganham presentes.
É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).
Sabias que o primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950?
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!

Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.
Sabias que mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever? E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.Clica aqui para leres sobre esta organização.
Mesmo assim, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.

Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:
- afecto, amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
- protecção contra todas as formas de exploração;
- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.


Sabias que em só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das crianças passaram para o papel?
A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".
Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.
Claro que os Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo (e comprido) com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos (tem 54 artigos!).
Clica aqui para os leres. Estão escritos de uma forma mais simples para tu os perceberes melhor.


Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional!



Ilustrações: Profª Fernanda Gonçalves
Fonte do texto: Junior.TE.pt


Autor do Mês

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Actividades desenvolvidas 2007/08




Nota: Estas são algumas das actividades que esta biblioteca desenvolveu ao longo do ano lectivo 2007/08

terça-feira, 13 de maio de 2008

Chegou a blogomania

Um weblog, blog ou blogue é uma página da Web que se vai actualizando frequentemente através da colocação de mensagens, podendo estas conter imagens, ligações, pequenos vídeos e textos com comentários e pensamentos pessoais do autor. Podemos ainda definir blogue como: um diário na web; uma página pessoal ou profissional com reflexões, comentários, apontamentos e hiper ligações; uma página web de uso fácil onde se podem publicar ideias, interagir com pessoas, etc; uma forma simples e fácil de estar em linha; um meio de comunicação e partilha.


A criação e edição de blogues são muito atractivos pelas facilidades que oferecem, pois dispensam o conhecimento de HTML, o que atrai as pessoas a criá-los.
Neste sentido podemos afirmar que blogar é escrever o que pensamos quando lemos o que outros escreveram. Assim, nasce a chamada blogosfera que é a comunidade e conteúdos que constituem os blogues, é o conjunto de quem faz, de quem disponibiliza e de quem lê blogues.
A nível da visualização do blogue e de acordo com os serviços disponibilizados pelos sítios responsáveis pela sua criação, há a possibilidade de limitar a visualização dos mesmos, em que apenas o próprio autor ou então um grupo por ele escolhido o podem visualizar.
Qualquer um, sem grandes conhecimentos informáticos, pode criar um blogue em apenas alguns minutos. Existem sítios, como por exemplo o http://blogspot.com/ e wordpress.com/ (a nível mundial) e o http://blogs.sapo.pt/ (a nível nacional) que facilmente criam, gerem e alojam gratuitamente os blogues. Para além destes sítios existem outros que permitem o uso de outras ferramentas complementares como por exemplo a possibilidade de ter dados estatísticos de acesso ao blogue, a possibilidade de saber quais foram as mensagens que os navegantes mais leram, a possibilidade de actualizar o blogue via e-mail, entre outras, no entanto estas funcionalidades, nem todas, não estão disponíveis gratuitamente sendo necessário o pagamento das mesmas.
A BE/CRE – A Casa de Camilo - criou o seu blogue em Dezembro do ano transacto: http://www.casabiblo.blogspot.com/ com o objectivo de aproximar a biblioteca dos seus leitores e levá-los a participar mais activamente na vida deste espaço da escola. Aqui, os leitores da biblioteca, poderão encontrar informações das actividades que se vão desenvolvendo e descobrir informações úteis para o dia a dia de um leitor, como por exemplo: como elaborar um trabalho escolar, entre outras informações, demasiado úteis.
O blogue da biblioteca tornou-se uma mais valia para a equipa educativa da biblioteca pois permitiu-lhe criar e publicar o que se vai fazendo de uma forma fácil e rápida.



Terminamos com esta pequena curiosidade: comemora-se o dia do blogue no dia 31 de Agosto. Fica ainda o desafio: cria o teu próprio blogue e para o enriquecer socorre-te do da biblioteca que te ensinará a fazê-lo.


O Coordenador da BE/CRE – A Casa de Camilo

segunda-feira, 12 de maio de 2008

"Os Maias" e o nosso tempo

«A impressão geral que nos fica da leitura d’Os Maias, nomeadamente do último capítulo, é a de uma sociedade decadente, despersonalizada, apática e sem vontade de progredir.»
Será esta visão muito diferente da que alguns cronistas actuais têm de Portugal do século XXI?

Desde que aprendi a ler e me interessei por jornais ou revistas, que fiquei com a sensação de viver num país onde o pessimismo e a descrença eram as palavras de ordem. A verdade é que, analisando com mais atenção as crónicas e os artigos de opinião que povoam a imprensa portuguesa, salientando a sua inferioridade em relação às restantes sociedades europeias, não podia causar outro efeito se não a de implementar uma mentalidade pessimista e depressiva.

Abri o Jornal de Notícias de segunda-feira, 14 de Abril de 2008, dirigi-me à secção de opinião e logo me deparei com um artigo da autoria de um deputado do PCP acerca de economia política, que criticava ferozmente a eficácia da actuação do governo na cobrança de impostos. Fala-se de política, logo nos vem a palavra défice à memória, de tão explorado que o assunto está pela comunicação social e pelos políticos, sejam eles da oposição ou não. De facto, quando se trata de criticar, o português não economiza palavras. Também n’Os Maias, cuja acção decorreu há mais de um século, se debate política e finanças, e se reprova o já estado decadente da nação. A verdade é que tanto no Portugal d’Os Maias como no Portugal contemporâneo o governo português não é famoso pela sua qualidade de gestão, combate à criminalidade e independência de países estrangeiros.


No episódio do Hotel Central, da obra do deliciosamente irónico Eça de Queirós, Dâmaso protagoniza uma peripécia onde está bem evidente o espírito que o português típico ainda hoje mantém. No prolongamento da conversa sobre o estado da economia portuguesa, este caricaturado personagem afirma, com «ar de bom senso e de finura», que «Se as coisas chegassem a esse ponto, se se pusessem assim feias, eu cá, à cautela, ia-me raspando para Paris.» Esta foi a opinião, por uma vez sincera embora infeliz, de Dâmaso Salcede.

Enquanto redijo este texto vou-me deparando na minha pesquisa, com inúmeros artigos no Jornal de Notícias, Correio da Manhã ou Público, entre outros, acerca da fraude fiscal que se coadunam com a ideia do personagem d’Os Maias. Para quê fazer algo em prol do nosso tão estimado país, daquele que foi nosso berço de nascimento, e ter que pagar os elevadíssimos impostos que os nossos governantes nos impõem, se podemos ver-nos livres desse encargo e contribuir para a falência de tão querido país?

Os tempos mudam, mas as mentalidades não. Estão de tal forma enraizadas em alguns estratos sociais que, se não fosse aluna da disciplina de Biologia, poderia afirmar que se tratava de uma questão hereditária.

Tomando ainda como exemplo Dâmaso, este «cabide de defeitos
[1]» que Eça de Queirós utiliza para «ajustar as suas contas com a humanidade[2]», temos um exemplo do novo-riquismo, que é, actualmente, tão medíocre e ridículo como na época da Monarquia. Histórias acerca de damas e cavalheiros que se exibem com automóveis e roupas de luxo e que frequentam os mais badalados locais de convívio, mas que sofrem de amnésia quando se trata de pagar os bens que ostentam, não faltam na praça pública. Porém, tal como para este admirador de Carlos da Maia, o importante é o «chique a valer».

Como último exemplo, visto que na minha opinião já não há grande margem para dúvidas acerca do paralelismo entre a sociedade contemporânea e a sociedade do século XIX, apresento as corridas de cavalos.

Este episódio no hipódromo lisboeta é um exemplo vivo da futilidade, da falta de originalidade portuguesa, da imitação que se procurou e ainda hoje se procura fazer dos costumes de outros países. Felizmente, as corridas de cavalos como Eça de Queirós nos apresentou são para mim desconhecidas na actualidade. Este evento foi substituído pelas famosas festas do jet-set onde já é mais adequado os convidados pavonearem-se com os seus vestidos de veludo e renda ou com os seus fatos de alta-costura. No entanto, o objectivo é o mesmo. E tal como a Corneta do Diabo, a imprensa cor-de-rosa actual não deixa para outrem o seu papel de revelar as tramas de vidas alheias.

«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades/ Muda-se o ser, muda-se a confiança; / Todo o mundo é composto de mudança, / Tomando sempre novas qualidades.», Poetizou o grande português Luís Vaz de Camões, no século XVI.

Na minha humilde opinião de espectadora de alguns dos casos que se vão desenrolando no panorama da sociedade portuguesa, penso que as vontades e o ser não mudaram assim tanto com o decorrer dos tempos. Talvez haja uma mudança nos objectivos particulares a que nos propomos, talvez sejam diferentes os problemas que vão surgindo, mas as suas causas e efeitos gerais prevalecem os mesmos desde o nascer do Homem.
Assim, para concluir, respondo com bastante firmeza à questão que foi levantada: embora seja incomparável a escrita do grande Eça, a visão que este fazia de Portugal é muito semelhante àquela que, actualmente, cronistas ou meros leitores têm do nosso país.

Joane, 15 de Abril de 2008


Cristina Silva, n.º 7, 11.º E
[1] in Eça de Queirós, Os Maias, Apontamentos Europa-América, 4.º edição, Abril de 2004
[2] idem

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Dia da Europa


Este blogue deseja muitos anos de vida a esta nova Europa.

Nota: Está a decorrer na biblioteca uma exposição alusiva a este dia em breve daremos notícias através de imagens.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Livro do mês

Editor: Bertrand Editora

ISBN: 9789722514699

Ano de Edição/ Reimpressão: 2006

N.º de Páginas: 448

Encadernação: Capa mole

Dimensões: 15 x 23 x 3 cm

Fortaleza Digital de Dan Brown

Sinopse

Quando o ultra-secreto e invencível descriptador da NSA, o Crivo, se depara com uma mensagem indecifrável criada por um «anjo caído» da própria agência, o director de operações recorre à brilhante criptógrafa Susan Fletcher e ao seu noivo, um professor de Literatura, para o ajudarem a desvendar o mistério. Qual será a natureza do terrível código que tomou a NSA como refém? E terá David Becker êxito na sua demanda por um misterioso anel? Apanhada numa vertiginosa rede de secretismos e mentiras, Susan tenta desesperadamente salvar a agência em que acredita e, mais tarde, a própria vida e a do homem que ama. Mas será essa a resposta para a segurança universal? Chegando o momento da verdade , «quem guardará os guardas»?
Opinião dos nossos leitores:
"Achei o livro interessante, permite-nos observar/imaginar o funcionamento da NSA ( Agência de Segurança Nacional ) e de outras entidades. É um livro replecto de suspense e mistério. Contudo não o achei tão bom com outros do autor, talvez por não haver tanta acção".
Nuno Nº13 11ºA
"Já tinha lido três do autor e por isso decidi-me ler este. É um livro entusiasmante, misterioso, mantém o suspense e até é divertido. No entanto, talvez por já ter lido outras obras, achei-o um bocado previsível em alguns aspectos. Também achei um pouco difícil de compreender algumas partes, porque fala de assuntos muito complicados".
Silvana Nº17 11ºA
Outros livros do autor: Anjos e Demónios, O Código Da Vinci, A Conspiração e Anjos e Demónios.
Fonte: Webboom

sexta-feira, 2 de maio de 2008

As Mais Belas Bibliotecas do Mundo

Dia da Mãe

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa



Nota: Para recordar o dia da mãe recorremos a este poema do nosso grande poeta Fernando Pessoa. É o nosso contributo para este dia. Agradecendo a todas as mães a sua existência.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Planta da BE/CRE - A Casa de Camilo

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